Papa Lombeira

Aproveitando que o inverno está chegando, escolhi uma receita bem diferente para nossa cozinha que pode ser apreciada nessa estação. ''Papa Lombeira'' é muito consumida no interior de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. É um creme de fubá com couve, que hoje estamos utilizando lombo, mas se tem a opção de trocar o lombo por carnes de boi, desde que sejam macias e salgadas, a couve também pode ser substituída por acelga ou espinafre. É uma receita gostosa, além de ser fácil de fazer que pode ser servida como entrada em jantares ou em pequenas porções como caldos. Não posso esquecer de comentar sobre o nome dessa receita, por que ele é bem sugestivo, pois ao comermos ou ''paparmos'' ficaremos com ''Lombeira'' ou preguiça. Então aproveite amanhã que é domingo (o dia do descanso para a maioria das pessoas) para apreciar essa delícia e logo após o almoço dormir um pouquinho!Bom apetite a todos!

Ingredientes:

1 litro de agua
4 colheres de fubá fininho
1 pedaço de lombo
1 ovo
6 folhas grandes de couve cortadas em tiras finas
1 caldo de carne
1 pimenta do reino
salsa e cebolinha picadas
cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher de cha de oleo de milho

Modo de Fazer:

1 - Corte o lombo em pedacos grandes, e deixe molho em água quente para dessalgar retire a água e dê mais uma fervura em forno médio. O lombo nao deve estar nem muito salgado nem sem sal algum.
2 - Retire a água da fervura e acrescente cebola picada e o alho amassado e refogue a carne junto com a carne acrescentando uma colher de chá de óleo. Em fogo baixo.
3 - Quando a cebola estiver dourada acrescente o cheiro verde.
4 - Dilua o caldo de carne um copo d'agua e acrescente ao refogado da panela. Deixe ferver e abaixe o fogo.
5 - Dilua as quatro colheres de fubá, aos poucos. Uma colher para cada 250ml de água, sempre colocando primeiro o fubá no copo e em seguida água para nao empelotar.
5 - Acrescente o fubá diluído ao refogado que ja estará com o caldo fervido e vá sempre mexendo.
6 - Mexa até começar a ter consistência cremosa.
7 - Acrescente o ovo cru ao creme e em seguida espalhe a clara com um garfo para se fragmentar e fure a gema para que ela nao cozinhe inteira.
8 - Deixe cozinhar até que fique a clara fique branca.
9 - Acrescente a couve ao creme e deixe cozinhando em fogo baixo.
10 - Se o creme engrossar acrescente um copo de água e mexa ate que fique homogêneo.

Importante:

1. A consistência deve ser como uma sopa de ervilha e não de mingau. Se ficar muito aguada acrescente mais uma colher fubá diluída em 50ml de água.
2. O lombo deve estar macio, deve-se ter cuidado para ele não endurecer.

Fonte: dezminutosepronto.blogspot.com

Pamonha de milho verde

Origem da pamonha:

Pamonha é um quitute feito de milho verde, comum em todo o território brasileiro, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e em todos os Estados do Nordeste.

O nome “Pamonha” vem da palavra Tupi pa’muña, que significa “pegajoso”.

Em o dialeto caipira, há a referência tanto á pamonha como ao curau. O que não pode faltar nas festas Juninas são os quitutes típicos feitos de milho verde, principalmente a pamonha.

Muitos aqui no nosso estado de Minas gerais, ganham a vida fazendo pamonhas. Passam pelas ruas vendendo as famosas e deliciosas pamonhas mineiras. Gritam pelas ruas em carros com alto falantes e gritando para chamar o freguês, olha a pamonha, pamonha fresquinha , vamos comprar a , olha freguês , chega mais, vamos levar pamonha, hoje temos promoção e ai vai...

Sem querer adiantar os ponteiros do relógio, temos aqui pamonha fresquinha e caseira para sua festa junina.

Está chegando a hora!!!!!

Ingredientes:

6 espigas de milho verde com a palha;

1/2 xícara de chá de leite;

1 colher de sopa de manteiga ou margarina;

1 e 1/2 xícara de chá de açúcar.

Modo de preparo:

Descasque as espigas, reservando as palhas maiores e melhores para fazer os saquinhos das pamonhas. Para isso, faça uma costura aos redor de cada palha dobrada, de preferência à máquina, deixando uma abertura para colocar o recheio. Ponha numa panela o leite e a manteiga e leve ao fogo até que esta derreta. Deixe esfriar. Enquanto isso, retire com uma faca os grãos de milho das espigas, bem rente ao sabugo. Bata-os no liquidificador até obter um crème. Junte essa mistura ao leite reservado, adicione o açúcar e mexa bem. Encha os saquinhos com o crème e amarre as extremidades com um pedaço de palha. Coloque-os numa panela grande, com água fervente, e leve ao fogo até que subam à tona ou até que a palha esteja amarela.

Banana Frita

Hoje temos banana frita na nossa cozinha,uma receita bem facil e que fica muito gostosa!


Ingredientes
5 bananas nanicas maduras e sem cascas
2 colheres (sopa) de manteiga
½ xícara de açúcar
2 colheres (sopa) de canela em pó




Modo de preparo

Retire as cascas das bananas, e corte-as em metades, no sentido do comprimento.
Esquente a manteiga em uma panela e leve as bananas para refogar. Frite bem os dois lados. A banana estará bem frita quando estiver bem dourada, quase marrom.
Retire as bananas com cuidado para que não quebrem, e coloque-as em um prato raso.
Separadamente, misture bem o açúcar e a canela. Em seguida, polvilhe sobre as bananas fritas ainda quentes.
Sirva quente.

Doce de Leite

Origem:

A origem do doce de leite é incerta. O doce de leite é tradicional em vários países da América Latina. Na Argentina rolam boatos de que ele foi inventado em 1829, em uma fazenda do governador Juan Manuel de Rosas, na localidade de Cãnuelas, periferia de Buenos Aires.

Mas o grande consumidor e o mais famoso dos doces de leite é no nosso estado de Minas Gerais. O doce de leite mineiro é tão conhecido e famoso como o nosso pão de queijo.

No Sul de Minas então, há uma variedade de sabores e misturas que o doce de leite nos proporciona de forma até artesanal.

Ingredientes:

2 litros de leite

4 xícaras de açúcar (750g)

Modo de Preparo: Coloque o leite e o açúcar numa panela grande de fundo largo. Leve ao fogo médio, mexendo sempre com uma colher de pau, até ferver (cerca de 15 minutos). Diminua o fogo e continue mexendo até obter um doce marrom claro de consistência cremosa (cerca de 45 minutos). Passe o doce para um refratário, deixe esfriar bem e sirva às colheradas em pratos de sobremesa com fatias de queijo branco.COM SABORES: Vários ingredientes podem ser adicionados ao doce já pronto para mudar o sabor: ameixas pretas previamente aferventadas, coco ralado, passas maceradas ao rum, nozes picadas figo em calda... DICA: Para obter um doce com textura bem delicada e cremosa, é preciso mexer o leite sem parar. Primeiro para dissolver por completo o açúcar e depois para que ele caramelize por igual e não forme grumos (bolas) no fundo da panela.

Dobradinha

Como todos sabem, o Brasil foi colonizado pelos Portugueses e o estado que sofreu mais influência Portuguesa foi o Rio de Janeiro. Uma receita bem gostosa de origem Portuguesa, mas que se tornou prato típico do Rio De Janeiro é a famosa Dobradinha. Ela é tão apreciada pelos Brasileiros, que se tornou um poema de Fernando Pessoa, ''Dobrada a moda do Porto''. A dobradinha é na verdade o bucho de animais, principalmente o do boi, no qual são cozidos e acrescenta-se condimentos. Bom apetite!

Ingredientes:

1/2 kg de dobradinha picada

1/2 kg de feijão branco

100 g bacon picado

250 g de lingüica, defumada, fina picada

4 tomates, sem pele picado

1 cebola picada Alho e sal a gosto

Cheiro verde picado Azeitona

Modo de Preparo:

1. Lave bem a dobradinha com água e limão
2. Em uma panela coloque a dobradinha com água e vinagre
3. Deixe ferver por alguns minutos
4. Lave novamente a dobradinha
5. Coloque na panela de pressão e cozinhe por 40 minutos
6. A parte, cozinhe o feijão branco
7. Em uma panela grande, coloque o azeite, o alho amassado e a cebola
8. Deixe dourar um pouco
9. Acrescente os demais ingredientes
10. Tempere o feijão com a dobradinha junto e deixe engrossar o caldo
11. Pode salpicar depois de pronto a dobradinha, queijo ralado por cima

Fonte: tudogostoso.uol.com.br

Poema de Fernando Pessoa:

Dobrada à Moda do Porto

 

Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
Que a preferia quente,
Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.
Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
E vim passear para toda a rua.
Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei, e foi comigo ...
(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
Particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).
Sei isso muitas vezes,
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
Mas trouxeram-mo frio.
Não me queixei, mas estava frio,
Nunca se pode comer frio, mas veio frio.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

 

Pastel de Camarão

Oi gente! Hoje vou posta uma receita que os cariocas adoram e também para você que gosta de camarão!!Uma receita muito gostosa que da agua na boca,

Pastel de camarão! espero que vocês gostem!!

Ingredientes:

Para a massa

. 2 xícaras (chá) de farinha de trigo

. 1 colher (chá) de sal

. 2 colheres (sopa) de óleo

. 1 colher (sopa) de pinga

. 1 colher (sopa) de vinagre branco

. 1/ 2 xícara (chá) de água morna

Para o recheio

. 1/ 4 de xícara (chá) de azeite

. 4 dentes de alho amassados

. 1 kg de camarões médios limpos e cozidos na água e sal

. 1/ 4 de xicara (chá) de coentro fresco picado

. Sal a gosto

. 1 e 1/ 2 xícara (chá) de farinha de trigo

Para fritar

. 3 xícaras (chá) de óleo

Modo de preparo:

Faça a massa: em uma tigela funda, misture a farinha e o sal. Junte o óleo, a pinga e o vinagre, nessa ordem. Adicione a água morna e

amasse com as mãos até dar liga. Reserve na geladeira de um dia para o outro. Faça o recheio: aqueça o azeite e refogue o alho. Junte os

camarões e o coentro e refogue bem. Retire do fogo e bata no liquidificador, misturando a água em que os camarões foram cozidos. Retire e

leve ao fogo, acrescentando farinha de trigo até dar o ponto de recheio, sem deixar secar muito. Deixe esfriar. Reserve. Monte os pastéis:

sobre uma superfície lisa e polvilhada com farinha, corte a massa e abra os pedaços com um rolo, deixando-os nem muito finos nem muito grossos.

Corte no formato desejado. Recheie os pastéis. Aqueça bem o óleo e frite os pastéis, dos dois lados. Escorra-os em papel-toalha e sirva.

Bolo de Fubá

Origem:

Fubá é uma palavra herdada dos africanos para designar a farinha.

Os responsáveis pela utilização intensa do milho foram os portugueses, eles transformam a farinha produzida assim em deliciosos pratos como: papas, mingaus, pudins, broas, creme de milho e outros.

No café da manhã dos mineiros, não falta um delicioso bolo de fubá acompanhando um dedo de prosa, tradição de Minas.

Ingredientes:

2 copos de fubá

2 copos de açúcar

2 copos de leite

1 copo de óleo

4 ovos

2 colheres (sopa) bem cheias de fermento

Modo de preparo:

Coloque em uma panela o fubá, o açúcar, o leite e o óleo e leve ao fogo, sempre mexendo, até

fazer um angu. Depois deixe esfriar totalmente e adicione as claras em neve e as gemas. Leve

tudo à batedeira. Por fim, coloque o fermento. Forma untada e polvilhada, forno pré-aquecido

por 30 a 40 minutos. Depois de assado, polvilhe com açúcar e canela. Bom Apetite!

Canjiquinha com Costelinha de porco

Oi gente hoje vamos ter no nosso cardápio Canjiquinha com Costelinha de porco prato típico das montanhas de Minas que foi inspirado na feijoada, pois os escravos também utilizavam os restos do porco para fazer a feijoada, e para ter uma sustância colocaram pedaços de milho! Hoje em dia colocamos mais acréscimos com linguiça, bacon e etc.

Ingredientes:

200 g de canjiquinha;

01 kg de costelinha;

200 g de bacon bem picadinho;

01 colher (de servir) de óleo;

01 colher (sopa) rasa de sal com alho;

01 colher de sopa de colorau;

03 tomates sem sementes picados;

01 cebola grande ralada;

01 cálice de cachaça;

cheiro verde e pimenta a gosto;

1/2 cálice de limão;

cheiro verde e pimenta.

Modo de Preparo:

Lavar as costelinhas, colocar em uma panela, cobrir com água, juntar a cachaça e o limão e levar ao fogo para aferventar. Escorrer e reservar.

Fritar bem o bacon e retirar da panela.

Junte à colher grande de óleo à gordura do bacon e frite bem as costelinhas.

Vá pingando água para que elas além de dourar, também cozinhem. Depois de bem douradas, retirar o excesso de gordura.

Acrescentar o sal com alho, a cebola ralada, o colorau, o bacon frito e os tomates.

Refogar bem, acrescentar água. Deixar ferver.

Enquanto isso,coloque a canjiquinha para cozinhar em água em outra panela, mexendo sempre para não agarrar.

Depois da canjiquinha cozida, misture ao refogado da costelinha, deixando ferver por 15 minutos para incorporar bem os sabores. Estando pronta, acrescente cheiro verde e a pimenta.

Espera Marido

Hoje em nossa cozinha, temos uma receita muito curiosa que sugere várias coisas. É o doce ''Espera Marido'', será que quando o comemos conseguimos um marido? Ou quando o marido demora a nossa melhor companhia é esse doce? Pois bem, essa receita surgiu no interior de Minas Gerais e o nome surgiu por que naquela época apenas os homens trabalhavam fora, ou saiam de casa para buscar algum dinheiro para sustentar a família. Como eles demoravam, a esposa em casa, preparava tranquilamente esse doce, para passar o tempo e agradar o marido quando este chegasse, daí o nome: Espera Marido! Então estou enviando a vocês essa receita, que é fácil, gostosa e ainda você pode agradar alguém!

Ingredientes:

1 litro de leite

300g de açúcar

2 ovos

2 gemas

Canela em pó

Modo de fazer:

Em uma panela, misture o açúcar e o leite. Batas os ovos como para pão-de-ló, junte ao leite e leve ao fogo brando, sem mexer. Quando adquirir consistência, retire do fogo e deixe esfriar. Jogue a canela por cima e sirva gelado.

Bom apetite!

Fonte: sites.uai.com.br/guiagastronomia

Tutu a Mineira

Origem:

A comida mineira é pura tradição. De geração em geração, através de suas receitas mágicas, é na cozinha que a vida mineira se transmite e revela suas variadas influências: Africanas, Portuguesas e Indígenas.

O tutu é um dos pratos mais requisitados dos mineiros.

Uns dizem ter este prato, origem na culinária dos escravos, outros, mineiros na certa, dizem ser o precursor da feijoada. Á nós não importa a origem, mais sim a excelência de seu paladar.

Quando eu morava no interior na cidade de Teófilo Otoni, o tutu era um prato do domingão servia com arroz branco, couve, lombo de porco, costelinha frita ou bisteca.

Ingredientes:

500g de feijão cozido (carioca)

200g de bacon fatiado

1 molho de couve picada fininha em fios

1 xícara de cheiro-verde

2 colhes de sopa de pinga

3 colheres de sopa de óleo

1 caldo de carne

1/2 xícara de farinha de milho

tempero a gosto

2 xícaras de água

1/2 lata de molho de tomate

100g de linguiça de porco frita em rodelas

1 cebola

Modo de preparo:

Coloque o feijão, caldo de carne a farinha de mandioca, a água e a cebola e bata no liquidificador. Reserve. Coloque uma panela no fogo com o óleo e o bacon, frite e separe.

Depois afogue o feijão com a mesmo óleo que fritou o bacon e acrescente a pinga e o tempero. Deixe cozinhar por 2 minutos. Depois retire e leve para um refratário.

Aqueça o molho de tomate numa panela e leve em cima do feijão com o bacon, linguiça e por último, o cheiro-verde com a couve ao lado, enfeitando.

Biscoito Frito

Oi gente! Hoje vou colocar uma receita de um biscoito que fez parte da minha infância e ate hoje faz,o Biscoito frito.Esse biscoito vem de muitos anos,onde as amigas se reuniam para tomar o famoso chá das cinco,onde era servido o biscoito frito com um delicioso chá ou até mesmo com um café.Essa receita veio da avó da minha mãe e que ate hoje faz sucesso na família,espero que vocês gostem!!!

Ingredientes:

3 Colheres de açúcar

2 xícaras de farinha de trigo

1 colher de chá de ó Royal

1 colher rasa de manteiga

1 ovo

1 xícara de leite

Pitada de sal

Modo de preparo:

Misture os ingredientes,amassando com leite até o ponto de enrolar em forma de charutos ou em rodelinhas.Frite em óleo quente.Passe açúcar com canela por cima ,depois de fritos.

(Coloque na massa duas gotinhas de vinagre,para que fiquem bem sequinhos.)